Erosão à fio

Introdução
Conhecida pela sigla EDM, ou Eletrical Discharge Machining, a eletroerosão é um processo térmico de fabricação de peças isoladas ou no máximo para pequenas séries, caracterizado pela remoção de material consequente a sucessões de descargas elétricas que ocorrem entre o eletrodo e uma peça, através de um liquido dielétrico. A eletroerosão pode ser classificada em dois processos:
Eletroerosão por arco: descargas elétricas estacionárias aplicadas por curto intervalo de tempo em locais diferentes promovem a remoção do material.
Eletroerosão por faísca: caracteriza-se por termos descargas elétricas não estacionarias (faíscas) aplicadas e pequeníssimos intervalos de tempo em locais diferentes.
O principio da remoção
A remoção do material da peça é realizada pela microfusão em uma porção localizada da peça, através de uma descarga elétrica. Caracterizada por descargas elétricas não estacionárias, (faíscas) aplicadas em pequeníssimos intervalos de tempo em locais diferentes, é um processo de conformação em que o eletrodo ferramenta produz a sua imagem no eletrodo peça. O processo é efetuado sob um liquido não condutor de eletricidade (dielétrico: querosene, gasolina de teste, óleo de transformador).

Eletroerosão à fio
A eletroerosão à fio é um processo para corte de materiais condutivos com um fino eletrodo que segue em um caminho programado. É um processo onde não ocorre o contato físico da peça usinada com a ferramenta, resultando na ausência de forças de corte e tensões, comuns nos processos convencionais de usinagem. Uma outra característica importante é a rápida dissipação do calor, devido ao fato de a peça permanecer submersa em líquido. Além disso, a dureza do material não interfere na velocidade de corte.
Aplicações:
A eletroerosão à fio pode ser aplicada na confecção de matrizes para estampas de corte, fieiras para trefilação, micro EDM e para fabricação de ferramentas de metal duro. A eletroerosão à fio é indicada para qualquer processo de