Eros E Psique
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Porque à Princesa vem. A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera. Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela para ele é ninguém. Mas cada um cumpre o Destino-
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada. E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora. E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Analise:
A humanidade desde o inicio sempre buscou “ seres ’’ que justificassem a nossa existência, os Egípcios criaram seus Deuses (procurar na net), os Romanos também, mas nesse poema falaremos dos Deuses Gregos.
Os Gregos criaram Deuses para tudo, Deus do amor, Deus da Guerra, entre outros, sendo Zeus o mais poderoso.
Mas nosso poema falará de dois Deuses:
Eros
Deus grego do amor, também conhecido como Cupido, Amor em latim, que apesar de sua excepcional beleza ser altamente valorizada pelos gregos, seu culto tinha modesta importância. Era filho de Afrodite e seu companheiro constante e com seu arco ele disparava flechas de amor nos corações dos deuses e dos humanos. Sua mãe havia sentido ciúme de Psiquê, cuja beleza causava tumulto por onde ela passasse. A deusa ordenou que ele fizesse com que Psiquê se apaixonasse por alguma pessoa de nível muito baixo. Ele a encontrou enquanto ela dormia e, como acabou acordando-a ao tocá-la com uma de suas flechas, ficou tão maravilhado por sua beleza que, acidentalmente, aranhou a si mesmo com a flecha e se apaixonou