Eritoblastose Fetal
Obstetrícia – P2
HISTÓRIA
1932 Diamond – descrição da eritroblastose fetal.
1939 Levine & Stetson – aglutininas atípicas (que fazem hemólise com outros grupos sanguíneos) no sangue dos seres humanos.
1940 Landsteiner & Wiener – Fator Rh – antígeno muito importante na etiopatogenia da doença. Mais importante do que outros antígenos, no que se diz respeito à incompatibilidade e suas conseqüências.
Existem em média 100.000 sítios em cada eritrócito para esses antígenos.
O antígeno já pode ser identificado com 38 dias de vida IU (muito importante, principalmente no caso de mães que já tiveram filhos com fator Rh + em gestações posteriores).
Fator Rh: função de manutenção da membrana (garante a estabilidade das membranas do eritrócito).
Causas de isoimunização:
Feto Rh + e mãe Rh –
Capacidade de gerar resposta imunológica
15% das brancas e 5-8% das negras são Rh –
85% de chances de conceber de homen Rh +
60% dos homens Rh+ são heterozigotos
70% de chances de homen Rh+ gerar feto Rh+
Entre as brancas 10% das gestações são Rh –
20% causam isoimunização
Como se dá o contato do sangue do concepto com o sangue da mãe através da Hemorragia Feto materna.
Hemorragia feto-materna:
A mãe (Rh -) se sensibiliza quando as hemácias do feto (Rh +) caem na sua circulação. Na primeira gravidez tudo ocorre normalmente, porém, no momento do descolamento da placenta, veias uterinas entram em contato com os capilares do feto, passando seu sangue para a mãe.
Momento mais frequente – delivramento (descolamento da placenta).
Metade das hemorragias - < 0,1 ml (quantidade mínima)
Situações críticas – cesariana (descolamento manual feito pelo médico que vê diretamente a cavidade, não esperando que a placenta descole sozinha, esse fato estimula a sensibilização), gemelaridade (pelo maior tamanho da placenta), placenta prévia, DPP, descolamento manual.
*** No descolamento manual (tanto na cesárea quanto no parto vaginal) não há