ERGONOMIA

INTRODUÇÃO Hoje em dia, passamos a maior parte do tempo no trabalho, e seria ideal se pudéssemos transformar esse tempo em algo saudável e prazeroso. Com o trabalho diário realizado em condições adversas, podem, com o passar do tempo desencadear problemas de saúde físicos ou mentais. É por esse motivo, que as empresas devem entender a relação entre as condições de trabalho e seus reflexos no desempenho do colaborador. Neste trabalho, serão abordados todos os aspectos da Ergonomia no ambiente de trabalho, e seus efeitos sobre o colaborador.

HISTÓRIA DA ERGONOMIA Muitos autores dizem que a Ergonomia teve início ainda na pré-história, quando homem se preocupava em adaptar os objetos ao meio e suas necessidades. Porém, estudos aprofundados ocorreram na Revolução Industrial devido às péssimas condições de trabalho. No século XIX, durante muitos anos, a preocupação era adaptar o homem ao trabalho, o trabalhador que não se adaptasse à linha de produção era considerado lerdo, vagabundo ou negligente. O trabalho físico era separado do intelectual, na busca de maiores rendimentos no menor tempo possível, deixando de lado as características individuais, os trabalhadores eram treinados, vigiados, dóceis e sem iniciativas. As longas jornadas de trabalho, os meios precários de trabalho enfraqueciam o trabalhador, visto apenas como meio de produção, reduzindo a preocupação para apenas luta por sobrevivência. Durante o período de guerras, no século XX, ocorre a diminuição da mão-de-obra, que vai para o campo de combate, gerando grande tensão social. A preocupação passava de ser apenas luta por sobrevivência, mas também com a proteção do corpo físico. Em 1949 surge a Sociedade em Pesquisa da Ergonomia, mas o termo Ergonomia foi proposto em 1950, que vem do grego e significa, segundo Couto (1995): A regra para se organizar o trabalho (ergo = trabalho / nomos = regras, leis naturais). Em 1957, ganhou o nome de HumanFactores (Fatores Humanos) nos EUA. A