ergonomia

Ergonomia e complexidade:O trabalho do gestor na agricultura orgânica na região de Campinas - SP

Introdução
A agricultura orgânica vem ganhando grande importância no mundo todo e também no Brasil, onde se possui uma área de mais de 842 mil hectares, colocando o país na sexta posição mundial em termos de superfície ocupada. Porém, embora a agricultura orgânica não seja uma pratica conhecida por poucos, não há nenhuma pesquisa que tenha como objetivo discutir o trabalho e avaliar os impactos desse trabalho na saúde e no bem-estar dos trabalhadores do ramo.
Tal fato fez-se necessário o desenvolvimento de uma pesquisa que analise não só os pontos fortes da agricultura orgânica, mas também os tópicos que careçam de melhorias.

Desenvolvimento
O tema central do estudo ergonômico foi o de analisar o trabalho de gestores na agricultura orgânica com foco na organização do trabalho e na tecnologia utilizada no seguimento, visando uma melhor compreensão das atividades desenvolvidas, a complexidade que essas mesmas apresentam, as dificuldades presentes e as melhores estratégias de superação de problemas.
Para uma melhor compreensão dos fatos, dois referenciais teóricos foram adotados: a ergonomia franco-belga e a Teoria da Complexidade (TC), que é baseada nas ideias de Edgar Morin (Morin,2003). Ambas contribuem para a realização da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), a qual se fundamenta na análise das situações reais de trabalho e é composta de três fases principais, são elas: a Análise da Demanda, que consiste em analisar o problema proposto, delimitar o objeto de estudos e esclarecer suas finalidades; a Análise da Tarefa, que corresponde ao levantamento dos dados referentes aos objetivos e resultados esperados do trabalho e os meios disponíveis para realizá-lo; e por fim a Análise da Atividade, que consiste em compreender o trabalho que é realizado, as dificuldades encontradas e as estratégias para superá-los.

Materiais e Métodos