Ergonomia
1.
[INTRODUÇÃO
A diversidade é a fonte vital de uma verdadeira democracia.
Mas os fatores de conveniência, assim como as técnicas de venda inescrupulosa, a superorganização e o “fazer dinheiro” como fim último, sem dúvida, diminuem a capacidade do indivíduo de procurar as possibilidades mais profundas da vida (WALTER GROPIUS, 1974,
p.21).
Como se podem denominar arquitetos, criadores, designers e artistas, se muitas vezes limitam-se a seguir um processo de industrialização mecânico que vem sendo discutido ao longo dos anos? Naturalmente, passam-se alguns anos da faculdade estudando materiais que podem ser utilizados em uma construção. Valendo salientar aqui o quão importante é estudá-los.
Agora, quantos dias entre esses anos, para-se para tentar descobrir por conta própria, algo que faz o mesmo efeito do que foi estudado, mas que pode ser criado e aperfeiçoado pelas suas próprias mãos? No trecho acima, Walter
Gropius mostra exatamente isso, o quanto ao longo da história da arquitetura influenciam-se de alguma forma a seguir os modelos de produção já impostos, limitando cada vez mais o processo criativo.
Antes de dar embasamento a este trabalho, é necessário discutir um pouco sobre a Bauhaus.
Criada em 1919, ficou sendo umas das escolas de design mais bem quista no mundo, apesar das muitas críticas, uma vez que o seu modo revolucionário de ensinar a arte e os ofícios não era comum para aquela época.
A Bauhaus defendia a união de todos os artistas e artesãos, para que pudessem abolir o uso contínuo da máquina, e juntos criarem objetos para produção em longa escala, e que esses objetos tivessem um pouco de todas as formas criativas existentes. Deixando assim, que o arquiteto trabalhasse em conjunto com o artesão, e que por sua vez, trabalhasse em conjunto com o designer, com o carpinteiro, o que por fim, resultaria numa criação única, boa esteticamente, boa ergonomicamente, com boas alternativas de materiais e com capacidade