Ergonomia
O trabalho tem um papel fundamental na vida do homem, pois além de ser fonte de seu sustento é onde se sente útil, produtivo e valorizado. Entretanto, quando este é realizado sob condições impróprias pode provocar prejuízos à saúde e desencadear os Distúrbios Ocupacionais Relacionados ao Trabalho (DORT). Os benefícios da melhoria de saúde, bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores de uma organização industrial refletem e influem em todas as áreas da empresa, desde o profissional envolvido com produção, até a alta administração. A globalização da economia e o desenvolvimento tecnológico têm exigido dos profissionais da área de saúde e segurança do trabalho uma atuação contínua, adaptando as novas condições laborais ao trabalhador. Fenômenos da atualidade exigem uma nova postura no âmbito ocupacional. A primeira vez que se falou em Ergonomia foi nos idos de 1.700 na Polônia. De lá pra cá, ela veio evoluindo como uma ciência que estuda o relacionamento do homem com seu ambiente de trabalho. Todos os fatores relacionados nessa área, sejam eles físicos ou até cognitivos, são objetos de estudo da Ergonomia. A Fisioterapia do Trabalho nada mais é que o casamento perfeito entre a Fisioterapia e a Ergonomia. A ergonomia é a adaptação do trabalho ao homem, nos seus aspectos físicos, organizacionais e comportamentais. No aspecto físico trata-se da iluminação, umidade, ruído, mobiliário; no aspecto organizacional incluem-se os tipos de produção, riscos inerentes a atividade (má postura, transporte manual de cargas, repetitividade), ritmo de trabalho, produtividade; no aspecto comportamental encaixam-se o estresse, produtividade, relacionamento humano (empregados, chefia). A análise ergonômica do trabalho refere-se à Ergonomia de forma abrangente, incluindo um capazes de fornecer subsídios para as soluções ergonômicas para a empresa, adequando-a a legislação. O objetivo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de