Ergonomia

ERGONOMIA – NOÇÕES GERAIS E OBJETIVO

Essas aplicações dos conhecimentos ergonômicos aos problemas do trabalho são freqüentes em quase todas as atividades profissionais, mas pouco percebidas pelos trabalhadores, apesar de muito antiga e remontando à criação das primeiras ferramentas.

Quem hoje já se questionou do porquê da altura das maçanetas das portas a, aproximadamente, 1,45 m do piso? Quem já indagou sobre o tamanho do quadro negro das escola que é restrito a uma faixa retangular no meio da parede e não cobrindo todo o espaço? Quem observou a altura do revestimento da parede das salas de aula que é limitado à altura da cabeça dos alunos na posição sentado?
As razões para tais procedimentos não seguem a padrões de moda, estilo ou convenção. São assim determinados face as limitações físicas das pessoas que as utilizam, levando-se em consideração as medidas antropométricas. No caso da maçaneta, a altura em relação ao piso se dá devido ao posicionamento da parte do corpo do ser humano que a aciona (braço e mão). Do mesmo modo se dá com o tamanho e localização do quadro negro escolar. Nada justifica um tamanho de quadro além do alcance dos braços do professor, tanto para cima como para baixo. Este é o princípio que deve nortear toda ação em Ergonomia, ou seja: construir máquinas, aparelhos, dispositivos e ferramentas de acordo com as características psicofisiológicas e antropométricas do homem.

Portanto, na confecção ou correção de qualquer instrumento, ferramenta ou dispositivo, deve-se observar a obrigatória harmonia que deve existir entre a parte do corpo que aciona esse dispositivo ou utiliza a ferramenta com o desenho ou formato anatômico desses utensílios.

Destarte, a Ergonomia tem como objetivo o estabelecimento de regras para conceber máquinas, instrumentos, ferramentas, dispositivos, postos de trabalho, sistemas, tarefas, levando em consideração, nessas construções, as limitações e capacidades físicas, mentais e psíquicas do ser humano, ou