ergonomia na agricultura
O trabalho do ergonomista na agricultura caracteriza-se pela predominância da análise das atividades e de sua distribuição, ao contrário daqueles em que a pessoa é empregada em uma tarefa determinada, precisamente preparada e frequentemente monótona.
Identificar os Riscos Ergonômicos nas atividades agrícolas.
A Organização Mundial de Saúde aponta a atividade agrícola como uma das categorias laborais mais perigosas e insalubres.
A postura corporal do cortador de cana é de constante flexão de tronco, e intensa utilização da musculatura dos braços e punho.
Os dados apontam que cada trabalhador faz 17 flexões de tronco e dá 54 golpes de facão a cada minuto, tem postura incorreta e perde cerca de oito litros de água por dia para cortar, em média, 12 toneladas de cana.
O esforço físico despendido pelo agricultor no corte de árvores depende da ferramenta utilizada (machado ou motosserra), do seu posicionamento (no chão, ou nos galhos como no caso das podas em cidades) e até das condições do terreno (seco ou pantanoso; plano ou inclinado). O trabalho muscular exigido por esta atividade (de 4.000 a 5.000 Kcal/h). Mesmo quando a atividade do corte de árvores é feita com o auxílio da motosserra, ela é considerada como de grande intensidade de esforço físico (ILO,1968)
A postura no desenrolar de tarefas pesadas é a principal causa de problemas de coluna, mais precisamente na hora de levantar, transportar e depositar cargas, ocasião em que os trabalhadores mantêm as pernas retas e “dobram” a coluna vertebral.
A penosidade da posição em pé pode ser agravada se o agricultor tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo, na colheita do cacau mostrada na foto