Ergonomia doméstica
O objetivo deste artigo, através da revisão bibliográfica, é desenvolver reflexões sobre a ergonomia na atualidade, que não mais se limita às questões industriais e do mundo do trabalho, pois se expande para outros setores da vida cotidiana e atividades humanas.
Neste cotidiano está o ambiente doméstico que, através da ergonomia exigiria, além do conhecimento do seu significado produtivo, o automonitoramento dos hábitos, a mudança de atitude dos seus ocupantes, a postura durante a execução das tarefas e, também, nos momentos de lazer e horas de repouso.
O lar, motivo de orgulho e fruto de muita luta, é o lugar onde se dorme, alimenta-se, assiste à televisão, estuda-se, acessa-se Internet, relaxa-se e, onde se trabalha, aparentemente seria um local inofensivo à primeira vista, tornando-se também uma “empresa” que, em meio aos maus costumes, busca também a tão procurada qualidade de vida.
Com tantos recursos e facilidades que a vida moderna oferece, acabamos dependendo tanto dos objetos, que estes acabam se transformando numa extensão de nossas mãos. Quando falamos sobre o corpo humano, das necessidades e dos movimentos dele, estamos invariavelmente falando da nossa relação com os equipamentos e dos ambientes que nos rodeiam.
A postura inadequada em qualquer atividade é uma das principais causas de determinadas lombalgias, dores nas costas ou dores na coluna, sendo também uma das morbidades que mais causam incapacidade.
A atividade se opõe a inércia. É o conjunto dos fenômenos (fisiológicos, psicológicos, psíquicos...) que caracterizam o ser vivo cumprindo atos. Estes resultam de um movimento do conjunto do homem (corpo, pensamento, desejos, representações, história) adaptado a esse objetivo. No caso do trabalho, esse objetivo é socialmente determinado. Sem atividade humana não há