Ergonomia das cores
Durante boa parte da historia da humanidade, as edificacoes raramente refletiram preocupações com seus ocupantes, promovendo insatisfações por parte dos usuarios e inadequações na execução das tarefas que se destinavam a abrigar. Atualmente, diversos estudos tem revelados que locais de trabalho com condicoes favoraveis, ou seja, que atendam as necessidades de seus usuarios aos niveis, fisiologicos e simbolicos, exercem impactos positivos sobre os mesmos, resultando em melhor desempenho e maior produtividade.
Uma das causas mais frequentes de estresse ambiental é a ausencia de estimulos no ambiente. Sendo assim, Bins Ely (2003) considera importante conhecer os elementos do ambiente que podem causar os estimulos sensoriais – perceber e receber as informacoes – e provocar respostas ao nivel do corpo – o comportamento.
Dentre os elementos ambientais existentes no local de trabalho, a cor apresenta-se como um dos elementos que pode provocar sensacoes e promover bem estar emocional. No entanto, segundo Mahnke (1996) não basta simplesmente “colorir” os espaços de trabalho, é preciso que a escolha das cores esteja adequada a função do espaço, ás caracteristicas da tarefa e dos usuarios que vivenciam esse espaço. Em outras palavras, o projeto cromático deve preocupar-se com as questoes envolvidas na adequação e usabilidade dos espaços de trabalho.
A Percepção da cor
Segundo Guimarães (2000) a cor é uma informação visual, causada por um estímulo físico, percebida pelos olhos e decodificada pelo cérebro. O estimulo físico, ou meio, carrega consigo a materialidade de uma das fontes, ou causas da cor – a cor-luz ou cor-pigmento. O cérebro e o órgao da visao como sua extensao – é o suporte que decodificará o estimulo fisico, transformando a informação da causa em sensação, provocando, assim, o efeito da cor.
Considerando a cor como uma informação visual, Farina (1982) coloca que, sobre o individo que recebe a cominicacao visual, a cor exerce uma