Era Vitoriana
Foi também um período marcado por grandes contrastes. Enquanto a nação inglesa encontrava-se em franco desenvolvimento político-econômico, expandia-se em colonizações, vivendo a euforia provocada por este crescimento e pelos avanços tecnológicos, podia-se verificar o medo da modernização, da rapidez das mudanças, das incertezas que o novo provocava. Foi uma época de transição; do novo querendo abrir espaço ante à resistência de um povo extremamente tradicionalista.
Havia a crença de que aquele momento presente, embora de grandes dúvidas e confusão do ponto de vista das convicções religiosas e filosóficas, era o término de uma fase crítica – o século XVIII e suas revoluções - e, portanto, as portas estavam abertas para o renascimento, para o novo. No entanto, o novo também amedrontava.
O século XIX apresentou características muito peculiares na Inglaterra, pois, ao lado das diferentes formas de materialismos que começavam a surgir: o materialismo positivista, o evolucionista, o utilitarista, o dialético, uma onda de puritanismo de caráter religioso delineou um comportamento social marcado por dogmatismos e radicalismos. Grassavam as ambiguidades, mormente entre discussões moralizantes e práticas sociais resultantes de libido reprimida.
As virtudes vitorianas eram