Era Vitoriana e o bom gosto
O uso de ferro fundindo na fabricação se tornou comum em todo tipo de produção até mesmo na arquitetura e no inicio esse material foi escolhido pela usabilidade e custo. O ferro fundido era principalmente usado nos padrões, por exemplo, em grades, com ornamentações clássicas historicistas, mas críticas começaram a surgir a respeito da forma de como o processo era executado, pois a imitação ou simples reprodução de estéticas clássicas eram tidas para muitos de baixa qualidade.
A sobreposição de estilos clássicos em cima de produções industriais era dita como extremamente necessária para a sociedade vitoriana do ponto de vista estético, mas começa a surgir um debate sobre a arte nas produções industriais, a atenção no design e sua função na indústria surgem pelo relatório do comité restrito parlamentar de arte e produção de 1836. Esse comitê começa a se preocupar com a diferença da qualidade dos produtos franceses, alemães e americanos contraposto com os ingleses que estavam com uma qualidade inferior, perdendo mercado nas exportações. A preocupação não era apenas econômica mais também criticavam o exagero do uso de ornamentação e da baixa qualidade estética. A maior critica foi contra o uso de ornamentos para cobrir e esconder com padrões decorativos as superfícies dos objetos industriais, tentando fazer parecer tudo ornamental.
Escolas de Design começam a surgir em 1837, a fim de melhorar a educação estética e artística, para que assim se melhorasse a indústria inglesa. Mas as produções continuaram tendo um gosto popular, foi ai que novas criticas foram aparecendo, estas se iniciaram por conta da