Era vargas
Até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano brasileiro. Caracterizada por uma forte centralização do poder entre os partidos políticos e a conhecida aliança política "café-com-leite" (entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha tinha grande embasamento na economia cafeeira e, portanto, mantinha vínculos com grandes proprietários de terras.
Existia, de acordo com as políticas do "café-com-leite", um revezamento entre os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São Paulo, e o Partido Republicano Mineiro (PRM), de Minas na presidência do Brasil. O presidente de um partido era influenciado pelo outro partido. Assim, dizia-se: "nada mais conservador que um liberal no poder".
Nomeado presidente, Getúlio Vargas usufruia de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do país.
Ao tomar posse como chefe do Governo Provisório, Getúlio assinou um decreto dissolvendo as Assembléias Legislativas Estaduais e as Câmaras Municipais de todo o país. Os governadores estaduais e prefeitos municipais foram substituídos pelos interventores, recrutados entre os tenentes.
A época de maior crescimento da Saúde no Brasil ocorre durante a era Vargas, tendo sido criados vários hospitais e centros médicos. A revolução de 1.930 trás novos conceitos sociais, especialmente no tocante à assistência previdenciária e médica aos trabalhadores. É criado o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), que, por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não