Era Vargas
Governo Provisório (1930 - 1934)
Após tomar o poder através de um golpe militar e instaurar uma ditadura, eu Getúlio Vargas usufruí de poderes quase ilimitados e, me aproveitando deles, comecei a tomar políticas de modernização do país. Eu criei, por exemplo, novos ministérios - como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde -, e nomeoei interventores federais. Na prática, os estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o mim.
Continuei com a Política de Valorização do Café (PVC) e criei o Conselho Nacional do Café e o Instituto do Cacau atendendo assim a algumas das reivindicações das oligarquias cafeeiras.
Eu Getúlio Vargas também sou creditado, nesta época, a Lei da Sindicalização, que vinculava os sindicatos brasileiros indiretamente - por meio da câmara dos deputados - ao Presidente. Também pretendia, assim, tentar ganhar o apoio popular, para que estes apoiassem minhas decisões (a política conhecida como populismo). Assim sendo, houve, na Era Vargas, grandes avanços na legislação trabalhista brasileira, muitos deles não devidos exatamente a mim - a quem cujo crédito maior é o estabelecimento da CLT- mas sim por parte de parlamentares constituintes do período. Mudanças essas que perduram até hoje.
Revolução Constitucionalista de 1932
Em 1931, eu derrubei a Constituição brasileira, reunindo enormes poderes no Brasil. Isso despertou a indignação dos opositores, principalmente as oligarquias cafeeiras e a classe média paulista, que estavam desgostosos com o meu governo. A perda de autonomia estadual, com a nomeação de interventores, desagradou ainda mais. Por mais que eu tenha percebido o erro e tentado nomear um interventor