Era vargas
Quando Getúlio Vargas chegou ao poder em 1930 o movimento operário estava em franca ascensão com o aumento do número de sindicatos e de trabalhadores sindicalizados no país. Essa crescente organização operária reivindicava melhores condições de vida e de trabalho e assustava as elites econômicas com suas manifestações, as passeatas, os comícios, as panfletiações, as paralizações... Getúlio tratou de domesticar essa massa trabalhadora reivindicatória, institucionalizando velhos anseios operários, nesse sentido regulamentou a jornada de trabalho diária, regulamentou o direito a férias anuais remuneradas (15 dias) e deu início a aprovação de uma série de leis trabalhistas, que culminou com a criação do salário mínimo. Essas medidas trabalhistas de Getúlio por um lado contemplavam a massa trabalhadora e por outro a desmobilizava da sua tradicional forma de luta a greve que passou a ser proibido, o que interessava a Burguesia. Dando continuidade ao seu objetivo de tutelar os trabalhadores, os sindicatos passaram a ser controlados pelo Governo que tinha poderes para abrir ou fechar sindicatos, ou seja, oposição ao governo por parte do sindicato significava seu fechamento, dessa forma Getúlio governou com o "apoio" dos trabalhadores para quem governava.
Getúlio Vargas foi presidente da Republica de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954 e era conhecido por seus simpatizantes como Pai dos Pobres, devido ter criado muitas leis sociais e trabalhistas.
O governo de caráter populista atraia a simpatia das massas através de sua liderança carismática e da execução de reformas trabalhistas que favoreciam o operariado. Essas reformas consolidaram direitos dos trabalhadores, e foi motivo de grande apoio ao governo