A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem feudal em meados do século XIII na Europa, em que foram alteradas as relações de trabalho, onde foi se desenvolvendo o comércio e a manufatura, promovendo assim o surgimento e crescimento das cidades. Na idade Moderna, os reis expandiam seu poderio econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo. Com o absolutismo e com o mercantilismo o Estado passava a controlar a economia e a buscar colônias para adquirir metais (ouro e prata) através da exploração. Isso para garantir o enriquecimento da metrópole. Esse enriquecimento favoreceu a burguesia , classe que detém os meios de produção que passa a contestar o poder do rei, resultando na crise do sistema absolutista. E com as revoluções burguesas, a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, estava garantido o triunfo do capitalismo. A partir de 1830,a velha estrutura de produção latifundiário-escravista recebe o cultivo do café. A produção cafeeira permitiu que o caminho colonial da produção brasileira fosse reafirmado,e ao mesmo tempo colaborou para o crescimento do processo de acumulação capitalista. A produção do café aumentou tanto em meados dos anos 80 que enquanto ele expandia, os outros produtos decaíam ou estagnavam. Esse foi o período do auge do café,a economia do café foi a responsável pela modernização do país. A partir de 1850 o Brasil passou a experimentar um grande surto industrial, onde o país se urbanizou. Foram instaladas centenas de fábricas, bancos e diversas companhias de navegação. O financiamento em geral veio do capital cafeeiro e do capital financeiro internacional. O Brasil passou a dar grandes saltos desenvolvimentistas para aderir ao capitalismo. Porém, a economia ainda mantinha-se refém do mercado externo, com a implementação de políticas que garantissem as exportações de gêneros primários. A indústria brasileira, neste momento, produzia basicamente bens de consumo para trabalhadores, o restante era