Era vargas e paeg
R: Getúlio Vargas assumiu o poder político da nação em 1930 em um contexto econômico contraditório. Enquanto parte da burguesia exigia investimentos na área industrial, outro setor: o das oligarquias rurais; exigiam apoio à cafeicultura que estava defasada por conta da crise 1929.
Pois foi com a crise de 29 na Bolsa de Nova Iorque que se torna nítido as vulnerabilidades da economia brasileira em se limitar a produzir apenas um produto que estava vinculado de maneira quase que exclusiva a demanda externa. Como consequência dessa limitação econômica, após a crise a cafeicultura foi arruinada, comércios e industrias faliram, o desemprego e o êxodo rural se tronaram problemas para as grandes cidades.
Nesse cenário, durante seu primeiro Governo, ao qual convencionalmente chamamos de “Governo Provisório”, Getúlio Vargas buscou alternativas viáveis para a economia brasileira. Contudo, além da falta de diversificação da economia o Brasil ainda tentava combater sua divida externa. O que caracterizou esse período também como um esforço na tentativa de pagamentos das dividas e uma maior preocupação com as obrigações do país em relação ao exterior.
Em 1937 graças a um golpe militar liderado por Getúlio Vargas inicia-se o “Estado Novo”, durante esse governo as resistências contra Vargas serão menores, uma vez que, um dos principais objetivos dos militares era o desenvolvimento do parque industrial brasileiro. E essa proposta atendia as reivindicações de todas as partes da sociedade (burocracia estatal, burguesia industrial e militar). Uma medida importante desse governo se refere a “moratória unilateral”, onde o Brasil deixava de pagar os compromissos com o exterior de modo a amenizar as dificuldades encontradas no Balanço d Pagamentos, contudo devido à extrema dependência do Brasil em relação ao mercado internacional essa medida não obteve sucesso.
Há de destacar também outras três importantes