A era do conhecimento A Revolução Industrial ganhou essa denominação, entre os séculos 18 e19, por provocar uma profunda mudança estrutural na sociedade da época, com impactos econômicos, políticos e sociais permanentes. Nesse sentido, é inegável que vivemos hoje uma nova revolução tecnológica, pautada não pelo advento da energia elétrica ou pelos maquinários industriais, mas pela disseminação das redes digitais e pelo amplo acesso à informação: é o que alguns estudiosos chamam de Revolução Informacional. No lugar das tecnologias de produção, entram as tecnologias da informação. Estamos diante da Era do Conhecimento, em que se exige uma renovação constante do aprendizado e em que a informação adquire um valor sem precedentes, qualificando as pessoas ara a ascensão no mercado de trabalho. É sob este signo que desponta a chamada geração Y (ou geração milênio), formada por jovens que, nascidos a partir da década de 1980, viveram plenamente o surgimento, a consolidação e a expansão da internet e das redes sociais. São estes jovens que chegaram agora ao mercado de trabalho, e o preparo deles já é bem adequado ao que se espera de futuros líderes empresariais. A geração Y, por sinal, entra nas grandes empresas com o objetivo claro de ascensão profissional e com o domínio das ferramentas necessárias para triunfar em um cenário corporativo muito mais exigente. Empreendedores das próprias carreiras, ambiciosos e sem medo de arriscar, os jovens desta geração representam para as empresas uma oportunidade de crescimento, mas também um desafio. As oportunidades são mais claras e relacionam-se à habilidade destes jovens para lidar com o grande volume de informações e com as tecnologias digitais, a cada dia, mais presentes no cotidiano das empresas. Tal situação diz respeito ao fato de terem sido criados já sob a influência da internet e à familiaridade deles com este imenso campo para produção e distribuição de conteúdo. Cabe às organizações tirar o melhor proveito da