Era das revoluções
A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA • A partir de 1607, foram-se estabelecendo, na América do Norte, as chamadas Treze Colônias Inglesas, cuja população se constituía, fundamentalmente, de fugitivos das lutas políticas e religiosas européias e seus descendentes.
OBS: Ao contrário de Portugal, nação de população numericamente reduzida, a Inglaterra já vivia problemas com o crescimento demográfico no século XVII, fazendo da colonização um meio para “descarregar” no Novo Mundo tudo o que não fosse mais desejável no Velho. • Tal fato favoreceu o rápido desenvolvimento das colônias, pois seus habitantes se esforçavam por conseguir uma pátria de adoção na qual pudessem iniciar uma nova vida e construir uma sociedade melhor do que aquela que haviam deixado no velho mundo. Fez surgir, ainda, na população colonial, um vigoroso espírito de liberdade e de autonomia frente à Metrópole.
OBS: Pode-se dizer, no entanto, que as relações das colônias com a Inglaterra eram relativamente boas até o fim da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), durante a qual, aliás, os exércitos ingleses receberam importante auxílio americano, em sua luta contra as possessões da França. • Impulsionado pelas dificuldades decorrentes da guerra, o governo inglês passou a sobrecarregar as colônias com impostos e taxas, ao mesmo tempo em que as forçava a cuidar de sua própria defesa e limitava sua participação no comércio com a Metrópole, em proveito dos comerciantes britânicos.
OBS: Fazem parte desse conjunto de leis e medidas: Lei do açúcar (1764 – American Revenue Act ou Sugar Act – estabelecia impostos adicionais sobre o açúcar, artigos de luxo, vinhos, café, seda, roupas brancas, etc); Lei da Moeda (1764 – Currence Act – proibia a emissão de papéis de crédito na colônia que eram usados como moeda); Lei de Hospedagem (1764 – determinava que os colonos deveriam abrigar os soldados ingleses e fornecer-lhes alimentação); Lei do Selo (1765 – Stamp Act – estabelecia