Equoterapia
No Brasil as condições nos centros de equoterapia não são adequadas, apesar de existir ANDE-Brasil (Associação Nacional de Equoterapia) que exige regras de condições financeiras e estruturais dos centros, existem fatos que tornam os centros brasileiros não aptos. Uma das causas para essas condições, é que a equoterapia só foi realmente oficializada como uma tratamento em 1989, então ela é uma terapia nova que tende a ser observada. Poucos são os médicos que indicam essa terapia por conta do pouco conhecimento da mesma. Outro motivo, é que como não é uma terapia conhecida, o governo tende a não dar os devidos investimentos que seriam necessários, como por exemplo verbas para construção de pistas cobertas nos centros, construção de mais centros, construção de rampas para deficientes físicos, entre outros. Muitos centros não tem os benefícios da pista coberta, o que faz que muitos pacientes não possam realizar seus sessões em dias de chuva, este é um investimento muito caro e a maioria dos centros não tem condições financeiras. A rampa é outro método muito efetivo, uma vez que se tem pacientes com deficiência física e/ou mental que utilizam cadeira de rodas. A rampa é da extensão do chão até uma base plana, que deve ter o mesmo comprimento de altura do chão que o comprimento das pernas do cavalo a ser utilizado. Muitos centros deixam de atender pacientes com deficiência física por conta que não possuem a rampa, para auxiliar no montar e no apear do paciente.Uma vez que os centros espalhados pelo Brasil não tem tais condições, muitos pacientes perdem a oportunidade de tratar sua doença ou deficiência por meio da equoterapia. Não é somente por condições financeiras que alguns centros não são adequados, também existe a falta de funcionários disponíveis para o ramo, pois nas sessões tem que haver um auxiliar guia (quem vai conduzir o animal) e 2 mediadores (que ficam cada um em um lado do animal ajudando o paciente).