Equoterapia
Dentre os tratamentos existentes, a Equoterapia é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar e global, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de necessidades especiais. Essa atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo assim, para o desenvolvimento do tônus e força muscular, relaxamento, conscientização corporal, equilíbrio, aperfeiçoamento da coordenação motora, autoconfiança e autoestima (WALTER; VENDRAMINI apud COIMBRA et al, 2006, p.392).
1.1 OBJETIVOS
A equoterapia utilizada como terapia complementar no tratamento da paralisia cerebral objetiva a aquisição do controle cervical e de tronco, melhora do tônus e diminuição da espasticidade, melhora do equilíbrio estático e dinâmico, além da coordenação motora e marcha. Outras aquisições são observadas no contexto psicossocial da criança, como melhora da autoestima, da concentração, aprendizagem, autonomia, linguagem e socialização (RIBEIRO; ASSIS; RICCI, 2011, p. 116-7).
1.2 INDICAÇÕES
Conforme Medeiros & Dias (apud TREVIZANI, 2010, p. 26) a Equoterapia é indicada para:
Tipos clínicos de paralisia cerebral;
Déficits sensoriais;
Atraso maturativo;
Síndromes neurológicas;
Acidente vascular cerebral;
Traumatismo cranioencefálico;
Sequelas de processos inflamatórios do sistema nervoso central;
Lesão raquimedular, entre outras.
Dentre os distúrbios psicossociais mais comuns:
Autismo;
Síndrome hipercinética;
Deficiência mental;
Dificuldade do aprendizado;
Alterações do comportamento;
Psicoses infantis.
1.3 CONTRA-INDICAÇÕES
Deve-se sempre ter em mente a importância da relação risco versus benefício, e se a equoterapia causar piora da função, aumento da dor ou agravamento da patologia, deve ser contraindicada ao paciente. O medo excessivo ao cavalo, que se mantém após o período de aproximação da criança, também é um fator limitante e deve ser considerado e