equoterapia
A Encefalopatia Crônica Não-Progressiva da Infância (ECNPI) conhecida também como paralisia cerebral (PC), denota uma série heterogênea de síndromes clínicas caracterizadas por dificuldades motoras que ocorrem devido a alterações neuropatológicas não-progressivas do cérebro em desenvolvimento, ou seja, por eventos ocorridos durante a gestação, parto, período neonatal ou durante os primeiros dois (GIANNI, 2007; BAX et al., 2005; MILLER G., 2002) ou três anos de vida (BAX et al., 2005).
A ECNPI com base no tipo de comprometimento motor é classificada em plegia quando ocorre perda grave ou completa da força muscular e da motricidade devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular e também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial; e paresia quando há grau leve a moderado de fraqueza muscular e de diminuição da motricidade (DeCS, 1987).
Conforme classificação por distribuição topográfica a forma que encontramos nos dois praticantes em estudo foram diparética/diplégica que é caracterizado comprometimento predominante dos membros inferiores (TANG-WAI; WEBSTER; SHEVELL, 2006). Tal agravo corresponderia a 35% dos casos de ECNPI (GIANNI, 2007) e representa o principal tipo encefalopatia nos prematuros.
O prognóstico consiste em oferecer terapias e estímulos domiciliares capazes que facilitar os movimentos normais, inibir os anormais e evitar contraturas e deformidades nos membros inferiores e considerar as habilidades a serem adquiridas conforme a idade cronológica do desenvolvimento.
“O repertório motor da criança com Paralisia Cerebral é o resultado da combinação de vários fatores: da maturação do SNC, da interferência do meio, do aprendizado, da estimulação e das alterações decorrentes da lesão cerebral, formando uma combinação atípica, mas que representa uma tentativa “organizada” do indivíduo de ser funcional usando das possibilidades que possui