Equipotenciais

Resumo — Este relatório busca descrever o processo experimental de observação do comportamento de contornos equipotenciais em uma cuba eletrolítica, em torno de um par de eletrodos cilíndricos e de eletrodos planos. O objetivo foi atingido utilizando-se instrumentos devidos, físicos e matemáticos, e os resultados foram posteriormente empregados para determinar as linhas de campo elétrico, em outro experimento.

I. INTRODUÇÃO
As Linhas de campo auxiliam na visualização do conceito de campo elétrico, por vezes considerado abstrato. Campo elétrico representa a mensuração da interação entre partículas carregadas, em unidade de força por unidade carga, e é uma grandeza importante em eletromagnetismo. Neste experimento, descreve-se apenas o primeiro passo para determinar linhas de campo utilizando-se equipotenciais, ou seja, o traçado dos contornos equipotenciais. O potencial elétrico representa a energia potencial por unidade de carga. A diferença de potencial Vab, o potencial de a em relação à b, é igual ao trabalho realizado contra a força elétrica para deslocar lentamente uma carga unitária de a até b[1]. Uma superfície equipotencial, semelhante às linhas de um mapa topográfico, representa os pontos onde o potencial é constante. É importante destacar que as superfícies equipotenciais são tridimensionais, embora por questões práticas tenhamos obtido apenas esboços de contorno bidimensional.
O Campo elétrico e o potencial estão relacionados através da seguinte equação: Onde é o campo elétrico associado a um ponto,  é o potencial elétrico e o operador denominado gradiente, que possui como uma de suas características ser sempre ortogonal às curvas de nível. Ou seja, o Campo elétrico é perpendicular às superfícies equipotenciais. Como no caso de um corpo condutor em equilíbrio eletrostático as cargas se acumulam em sua superfície, o que é deduzido através da Lei de Gauss[2], inexiste campo elétrico no interior deste