equipamentos individuais
Introdução
Os trabalhadores da área da saúde estão frequentemente expostos a diferentes tipos de agentes infecciosos, como vírus, bactérias, fungos, protozoários e ectoparasitas. O sangue e as vias aéreas representam as principais formas de contágio, seja por meio de acidentes com perfurocortantes e respingos de sangue em mucosas seja pela inalação de aerossóis ou partículas maiores, geralmente ocasionados nas unidades de terapia intensiva, necessitando da utilização adequada dos equipamentos de proteção individual, para uma maior segurança do profissional de saúde.
Sendo, o E.P.I. um instrumento de fundamental importância da saúde, tanto para os profissionais da saúde como para todos que frequentam o ambiente hospitalar, torna-se indispensável a sua utilização pois, o uso correto dos E.P.I., não previne somente as infecções, como promove a saúde.
Segundo Pina (2007) o equipamento de protecção individual tem vindo a ganhar importância devido à necessidade de garantir a segurança de doentes e profissionais, essencialmente desde os anos oitenta, em que surgiu o conceito das precauções universais, no qual era dado ênfase ao facto de não ser possível identificar com segurança quais os doentes que constituíam risco, pelo que se tornava necessário avaliar o risco em função dos procedimentos e o seu potencial para exposição a sangue e fluidos orgânicos contendo sangue. O uso de equipamento de protecção faz parte integrante desse conceito assim como do mais recente conceito de precauções básicas (padrão) que estabelece que determinados tipos de cuidados devem ser adoptados em qualquer doente, independentemente da sua patologia ou do seu status infeccioso.
Para Wilson (2003), as excreções e secreções orgânicas são a fonte mais importante de microrganismos patogénicos que provocam as infecções contraídas em meio hospitalar, daí