equipamentos agricola
Desde os primórdios da agricultura, o homem utiliza diferentes instrumentos que facilitam as tarefas agrícolas. Algumas das mais primitivas ferramentas continuam sendo usadas até hoje, pois sua simplicidade e baixo custo as tornaram insubstituíveis. Outros implementos, próprios da era industrial, permitem trabalhar grandes extensões de terra com elevado rendimento.
Os primeiros implementos agrícolas eram instrumentos rudimentares, feitos de pedra, madeira, chifre ou osso. Alguns restos encontrados em sítios arqueológicos do neolítico, mostram que os primitivos lavradores europeus usavam enxadões de pedra com cabos de madeira, enquanto os pré-colombianos serviam-se de um pau comprido acabado em ponta para enterrar os grãos de milho.
A evolução das técnicas agrícolas determinou a diversificação progressiva dos implementos, e o metal substituiu a madeira. Com o descobrimento de novas formas de energia, como o vapor, a combustão e a eletricidade surgiram as máquinas agrícolas: tratores, colheitadeiras e motosserras, que aumentaram consideravelmente a produtividade rural e transformaram as condições de trabalho no campo.
As possibilidades de aplicação das máquinas agrícolas são muito amplas. As máquinas a vapor, nas quais os precursores da mecanização rural depositavam grandes esperanças devido a seu alto rendimento, revelaram-se demasiado pesadas. Passaram a funcionar como unidades estacionárias em moinhos, serrarias e descaroçadoras.
Os tratores a motor de explosão, que usam como combustível a gasolina ou o óleo diesel, passaram a exercer no trabalho rural duas funções principais. Como máquinas de tração, substituíram bois e equinos para puxar arados e outras máquinas agrícolas e, como fontes estacionárias de energia.
Os benefícios que a tecnologia e a utilização de maquinários trouxeram para o agronegócio foram muitos, mas também houve conseqüências, pois com a entrada da agricultura mecanizada, a demanda por mão de obra