Equinos

RELATO DE CASO- MORMO NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS, RIO DE JANEIRO BRASIL
Marcia Farias Rolim1, Fernanda Torres Coelho2, Marcelo2, Regina Maria Monteiro Lopes2, Lucas2, Virginio Pereira da Silva Junior2
1Laboratório de Sanidade Animal - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. [e-mail]
2Grupo de Emergência Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro – Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária- RJ.

O presente relato destaca o mormo, como uma enfermidade re-emergente no estado do Rio de Janeiro, descrita pela última vez no município de Campos dos Goytacazes em 1960 por Langenegger et al., causada pela bactéria Burkholderia mallei, de caráter zoonótico, com casos confirmados nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo e Sergipe (MAPA 2006, OIE 2012). Os equinos acometidos apresentam enfermidade de caráter crônico com sintomatologia discreta confundida com outras enfermidades ou assintomáticos, o quadro clínico característico da infecção é descrito principalmente em muares e asininos, destaca-se por: febre, tosse, corrimento nasal purulento, linfonodos aumentados de volume e abscessos cutâneos com supuração e formações de úlceras. Descreve-se um foco de mormo em julho de 2012 no município de Teresópolis estado do Rio de Janeiro, em dois equinos, um macho castrado e uma fêmea, ambos da raça Mangalarga Machador com idade de.. e 19 anos, respectivamente, com sinais clínicos leves de apatia, infartamento dos linfonodos parotídeos e sublinguais e lesão na mucosa do septo nasal. A égua também apresentava edema na face anterior da coxa esquerda. O primeiro diagnóstico positivo foi realizado no cavalo através do teste de Fixação de Complemento (FC), compulsório para controle de trânsito para áreas de risco, já que o animal frequentemente participava de provas de hipismo rural. A