Equinodermas- Reinventando simetria radial Letícia Yumi Tasaki Equinodermas modernos são classificados em 5 clados principais que foram historicamente classificados nas classes: Crinoidea, Asteroidea, Ophiuroidea, Holothuroidea, e Echinoidea. Sendo o Crinoidea o clado basal, e Holothuroidea e Echinoidea são grupos irmãos. A relação filogenética entre Asteroidea e Ophiuroidea é problemática. Equinodermas são deuterostômios facilmente reconhecidos por seu endoesqueleto de cálcio e seu plano corporal pentaradial. Tradicionalmente foram classificadas 20 classes de equinodermas porém somente as 5 mencionadas ainda estão vivas atualmente, portanto o estudo de fósseis é bastante importante para os equinodermas já que existem mais classes fosséis do que classes viventes. A inclusão desses fósseis pode dificultar na montagem da filogenia. Muitos resultados podem ser obtidos dependendo dos táxons que vão ser usados na raíz dessa filogenia. Um outro problema importante é na dificuldade de se encontrar estruturas homólogas entre os diferentes grupos de equinodermas que até agora tornou difícil a obtenção de uma filogenia robusta. Os equinodermas tem um desenvolvimento ontogênico da larva único para o seu filo. Todos os grupos de deuterostômios possuem uma larva bilateral, onde em hemicordados e cordados se desenvolvem em um adulto bilateral também. No entanto no caso de equinodermas, a larva sofre uma metamorfose capaz de mudar significativamente a simetria do corpo, tornando-se um pentaradial. Então os equinodermas, assim como todos os outros deuterostômios, veio de um ancestral com simetria bilateral, já que sua larva também apresenta esse tipo de simetria, que ao longo do desenvolvimento vai se modificando radicalmente. Os vários tipos de larva podem indicar um certo grau de relação filogenética, mas infelizmente, todos os tipos larvais são altamente especializadas e apresentam muitas variações que tornam impossível o