Equilíbrio ecológico
Equilíbrio ecológico consiste na relação que se dá entre os organismos vivos entre si e com o ecossistema, assegurando a sobrevivência das espécies, bem como a preservação dos recursos naturais. Esse estado de equilíbrio também pode ser chamado de sinergia ambiental.
Pode-se definir ecossistema como um conjunto composto de um ambiente físico (ar, água, solo) e os seres vivos que o habitam. No ecossistema são considerados dois tipos de ambientes: um físico ou abiótico, a que chamamos de biótipo, e outro vivo ou biótico, que ocupa o primeiro, denominado biocenose ou comunidade. Sendo assim,
Ecossistema = Biótipo + Biocenose
Os ecossistemas são sistemas equilibrados. Assim, por exemplo, um ecossistema consome determinada quantidade de gás carbônico e água enquanto produz certo volume de oxigênio e alimento. Qualquer alteração na saída ou entrada destes elementos desequilibra o sistema, alterando a produção de oxigênio e alimento. O controle do que é produzido e o que é consumido é fundamental para manter o equilíbrio do ecossistema.
Cada espécie viva tem o seu papel no funcionamento do ecossistema a que pertence. Por exemplo, quase todo vegetal que se reproduz por meio de flores necessita de alguma espécie de inseto ou ave para a polinização. Sendo assim, a extinção do agente polinizador pode ocasionar também a extinção da espécie vegetal, pode aumentar o número de predadores naturais, como os sapos. Quando há alteração significativa no número de um dado elemento no ecossistema, seja para mais ou para menos, ocorre uma espécie de “efeito dominó”, o que posteriormente dá origem a um desequilíbrio ecológico.
As principais causas do desequilíbrio ecológico são ações antrópicas, como caça, pesca desordenada (sobrepesca); desmatamento de florestas, matas ciliares e mangues; queimadas, agricultura e pecuária, os mais diversos tipos de poluição e até a urbanização e o constante crescimento demográfico da população humana. A alteração do equilíbrio