Equilibrio em idosos
O fenômeno do envelhecimento da população mundial é um processo que vem crescendo gradativamente nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento (GAZZOLA et al.; 2005, REBELATTO e CASTRO 2007). No Brasil o número de idosos vem aumentando de modo considerável nos últimos 60 anos, onde houve um acréscimo de 15 milhões de indivíduos idosos no país, passando de 4% para 9% da população brasileira (PARAHYBA e SIMÕES, 2006, FREITAS, 2006). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), no Brasil, a taxa de mortalidade diminuiu devido ao aumento de investimento em Saúde Pública e a diminuição na taxa de fecundidade. De acordo com o censo brasileiro a população idosa é a que mais cresce no país e em 2050 haverá aproximadamente 64 milhões de idosos. Segundo Viena International Plan of Action on Ageing, endossado pela I Assembléia Mundial da Organização das Nações Unidas sobre o envelhecimento populacional, resolução 39/125 (Organização das Nações Unidas – ONU - Viena, 1982) nos países em desenvolvimento, para um indivíduo ser considerado idoso ele tem que ter 60 anos ou mais e nos países desenvolvidos essa idade aumenta para 65 anos (SCHWANKE et al.; 2011, FREITAS, 2006). Em vista às projeções demográficas torna-se imprescindível a necessidade em garantir aos idosos qualidade de vida, relacionando bem estar com a autoestima, entendendo assim: estilo de vida, estado de saúde, suporte familiar, capacidade funcional, satisfação financeira e atividades de vida diárias (FLECK, CHACHAMOVICH e TRENTINI, 2003). O envelhecimento acarreta várias alterações no ser humano, tais como: perda da agilidade, aumento da massa de gordura corpórea e diminuição da massa muscular esquelética com consequente diminuição de massa óssea (GUCCIONE, 2000), degeneração e perda de células nervosas do sistema vestibular causando vertigem, tontura e desequilíbrio (RESENDE et al.; 2003). O