Equilibrio ecologico
6/11/2009
Ariovaldo J.Moraes Jr
Atualmente as empresas brasileiras e multinacionais vivenciam um momento extremamente desafiador. Este novo cenário é caracterizado pelo cumprimento das normas de legislação ambiental, não bastando apenas produzir, e, sim, ser responsável pelo gerenciamento do retorno dos produtos ou destinação adequada, ou melhor, dizendo: um descarte ecologicamente correto. A resolução CONAMA Nº 416, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009, trata que para cada pneu comercializado para o mercado de reposição, fabricantes e importadores deverão dar destinação adequada a um pneu inservível, na proporção por peso estabelecido. Define fabricantes e importadores como responsáveis por implantar o PGP (Plano de Gerenciamento de Pneus) e pela coleta, armazenamento e destinação de pneus inservíveis, podendo envolver distribuidores, revendedores, destinadores, consumidores finais e o poder público. Acompanhar a nova responsabilidade parece uma tarefa difícil e complexa, pois sim, não tenhamos dúvida disso, porém o desafio é fonte de adrenalina para impulsionar e unir todos os elos dessa corrente, atribuindo-lhes deveres sob as normas da legislação vigente. A resolução deixa claro que todos que dela participam devem ser articulados, não somente fabricantes e importadores. Todos os elos da corrente são necessariamente responsáveis por cumprir sua parte sócio-ambiental. Uma questão fica no ar! Como é possível gerenciar o fluxo reverso dos pneus com dimensões territoriais extensas, com a conscientização de todos os envolvidos? Como já diziam, “uma andorinha só não faz verão”, como viabilizar para que a resolução seja cumprida? E mais, como efetuar as coletas dos pneus da melhor forma possível? Primeiramente, desenvolvemos uma árvore de responsabilidades, trazendo os devidos deveres na cadeia. Após isso, estabelecemos um fluxograma sistêmico de gerenciamento que abrange todas as informações necessárias para que possamos coletar