Equações polinomiais
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a época dos egípcios, babilônios, gregos, hindus e chineses. Apesar de a história dos polinômios coincidir com a história da matemática, ambas sem data de nascimento ou “cidade” natal. O pensamento matemático é desenvolvido pelo ser humano desde a época primitiva. Porém o primeiro registro das equações polinomiais do 2.o grau foi feita pelos babilônios.
Os babilônios tinham uma álgebra bem desenvolvida e resolviam equações de segundo grau por métodos semelhantes aos atuais ou pelo método de completar quadrados. Como as resoluções dos problemas eram interpretadas geometricamente não fazia sentido falar em raízes negativas. O estudo de raízes negativas foi feito a partir do século XVIII.
Na Grécia, a matemática tinha um cunho filosófico e pouco prático. Euclides, matemático e astrônomo, escreveu dois livros sobre aritmética e álgebra, que tiveram papel muito importante na história da matemática. Nos Elementos Euclides resolve equações polinomiais do 2.o grau através de métodos geométricos.
Com base nesse método de completar o quadrado proposta por Euclides, podem-se encontrar as raízes de uma equação polinomial de grau 2, dada por , sendo seus coeficientes, a, b e c, números reais com a ≠ 0. Observe: Divide-se toda expressão por a ≠ 0, obtendo-se: Soma-se e subtrai-se o termo para completar o quadrado: Extraindo-se a raiz quadrada de ambos os lados: O primeiro a obter o método de resolução da equação de 3.o grau foi alguém cujo nome mal é lembrado hoje – Scipione Del Ferro (1465-1526), professor de matemática em Bolonha, uma das mais antigas universidades medievais e uma escola com forte tradição matemática. Como ou quando Ferro fez sua descoberta não se sabe. Não publicou a solução, mas antes de sua morte ele a revelou a um estudante de matemática de pouca expressão, Antônio Maria Fior.
Parece que a ideia da existência da solução