Equações diferenciais de 1ª ordem lineares
Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Curso: Bacharelado em Ciência e Tecnologia
Docente: Michely Santos Oliveira
Disciplina: Equações Diferenciais e Integrais
Turma: B
Equações diferenciais de primeira ordem:
Equações lineares
Discentes: Luana Elisa Siqueira Letícia Morais Clarindo Matrícula: 20131020104 20131020085
Diamantina - Julho de 2014
Equações diferenciais de primeira ordem
As equações diferenciais de primeira ordem podem ser escritas por:
y' = f (t, y) (01)
É chamado solução, uma função que satisfaz a equação (01) para todo t em algum intervalo.
Equações diferenciais de primeira ordem lineares
Uma equação linear de primeira ordem é uma equação do tipo:
y' + p(t)y = g(t) com p e g sendo funções de t. Leibniz observou que a equação (01) se tornava facilmente integrável se a multiplicássemos por uma função .
Precisamos determinar a função .
Como Leibniz, multiplicando a equação diferencial linear de primeira ordem pela função
(02)
A equação (02) se torna facilmente integrável se o primeiro membro pode ser escrito por:
(03)
Assim, para que as equações sejam compatíveis, precisamos ter:
; com y diferente de zero, temos:
Utilizando a regra da cadeia e integrando em relação a t, obtemos:
Considerando , temos:
A função é chamada de fator integrante.
Exemplo: Um material radioativo, tal como um dos isótopos de tório, o tório-234, se desintegra a uma taxa proporcional à quantidade presente. Se Q(t) é a quantidade presente no instante t, então dQ/dt = -rQ, onde r > 0 representa a taxa de decaimento. Se 100 mg de tório-234 decaem a 82,04 mg em uma semana, determine a taxa de decaimento r.
Solução:
Q' + rQ = 0
Multiplicando a EDO por
Integrando dos dois lados, obtemos:
; C é uma constante e