equação do 2º grau
No período Babilônico antigo, os babilônios já manipulavam operações algébricas e resolviam equações do 2º grau completas.
Segundo antigos historiadores, filhos de humildes agricultores e comerciantes estudavam ao lado dos filhos dos nobres, para se tornarem escribas e, assim, promoverem-se socialmente.
Os escribas podiam dedicar-se ao ensino da matemática. Suas contribuições para resolução de equações foram de fundamental importância para a álgebra que hoje é utilizada.
Uma das mais antigas obras de matemática de que se tem notícia é o Papiro de Ahmos, cujo autor era um escriba chamado Ahmessu (filho da lua), conhecido por Ahmes, que vivia no Egito. O Papiro de Ahmes, com 5,5 m de comprimento e 32 cm de largura, que se encontra no Museu Britânico, contém 80 problemas, todos com resolução. Esses problemas apresentam, na maioria de seus enunciados, assuntos referentes ao cotidiano dos egípcios, como por exemplo, armazenamento e distribuições de alimentos, quantidade de ração para alimentar o gado, preço dos alimentos e outros.
Como naquela época não havia símbolos matemáticos para expressar a resolução dos problemas, estes eram expressos somente com palavras. A resolução de muitos problemas exigia apenas uma equação linear simples, e o método empregado ficou conhecido como Regra da falsa posição.
Esse método usado pelos egípcios foi considerado insatisfatório pelos matemáticos, pois não justificava nem explicava o porquê desse procedimento.
Por volta do século IV a.C., a matemática passou por importantes transformações. Nesse período, começaram a surgir os primeiros símbolos matemáticos, inicialmente na forma de abreviação de palavras. O precursor do uso dessa simbologia foi o matemático Diofante, da cidade de Alexandria.
No século XII nasce Bháskara, oriundo de uma tradicional família de astrólogos indianos, seguiu a tradição profissional da família, porém com uma orientação cientifica, dedicando-se mais a parte matemática