Equação com duas incógnitas?
Desenvolvimento
Em 1906 surgiu o primeiro teste efectivo para a sífilis, o teste de Wassermann. Embora tivesse alguns resultados falsos e positivos, era um grande avanço no tratamento e prevenção da sífilis. Como a doença foi melhor entendida, tratamentos efectivos começaram a ser procurados, começando com o uso de drogas contendo arsénico - Salvariam em 1910. Um tratamento experimentado foi o uso da malária; esperava-se que a intensa febre produzida pela malária fosse suficiente para exterminar o espiroqueta. Embora isto deixasse o paciente com uma infecção por malária, considerava-se que era preferível a malária do que os efeitos a longo prazo da sífilis. Finalmente, estes tratamentos ficaram obsoletos e esquecidos após a descoberta da penicilina e sua difusão depois de Segunda Guerra Mundial, o que permitiu aos médicos pela primeira vez curar a sífilis efectivamente. Em um dos episódios mais vergonhosos do século XX, de 1932 a 1972 em Tuskegee (cidade do Alabama, EUA), foi realizado um estudo sobre a sífilis. Num atentado contra a ética médica e a moral, neste estudo, um grupo de negros americanos permaneceu sem tratamento para poder ser avaliado o curso natural da sífilis em um grupo, apesar de já existirem medicamentos para seu tratamento efectivo. O polémico estudo rendeu vários artigos científicos que foram publicados em renomadas revistas técnicas. As questões sobre a ética do estudo foram denunciadas pela repórter Jean Heller do New York Times em 26 de Julho de 1972 e em Novembro de 1974 foi publicado o relatório final do estudo. Em 17 de Julho de 1998, na revista científica Science, um grupo de biólogos reportou a