Epsitemologia Genética

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Nascido em Neuchâtel, Suíça, Jean Piaget cresceu com um interesse insaciável pelo mundo natural, tendo escrito seu primeiro artigo científico aos onze anos de idade. Ainda na adolescência, influenciado pelo padrinho, que era professor de filosofia, iniciou os estudos, especialmente interessado pelas questões epistemológicas, que o acompanhariam por todo o seu trabalho como pesquisador. Entretanto, precisou escolher entre a biologia e a filosofia aos 18 anos, para definir a sua profissão. Optou pela formação universitária em biologia e aos 20 anos doutorou-se em malacologia. Interessado em psicanálise, foi para França, onde desenvolveu suas teorias de epistemologia genética.

Em 1921, tornou-se diretor do Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra. Casou-se com Valentine Chântenay, com quem teve os três filhos que foram, por diversas vezes, objeto de suas observações sobre o desenvolvimento cognitivo. Em 1955, fundou o Centro Internacional de Epistemologia Genética, que dirigiu até sua morte em 1980.

A influência da biologia na teoria piagetiana diz respeito à concepção de inteligência enquanto algo ligado à ação e à adaptação ao meio.
Tal modelo teórico explica o desenvolvimento da inteligência, tendo como conteúdo básico a ação do sujeito que interage com os objetos, construindo, a partir dessas ações, formas e/ou estruturas de inteligência que lhe permitem, cada vez mais, adaptar-se ao mundo em que vive.

O objetivo da pesquisa de Piaget foi definir, a partir da perspectiva da biologia, como o sujeito passaria de um conhecimento menor anterior para um nível de maior conhecimento. Assim, explica-se o motivo de Piaget ter pesquisado o desenvolvimento humano a partir do estudo e observação de bebês, crianças e adolescentes; por conceber esse estudo como o mais apropriado para as suas investigações a respeito da gênese do conhecimento e para demonstrar empiricamente e explicar o seu modelo teórico de construção da inteligência. Essa é, portanto, a

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