Epistemologias do sul
(Orgs.) Epistemologias do Sul.
São Paulo: Cortez,2010. No capítulo 1 intitulado “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes” da obra “Epistemologias do sul” do autor Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses composto de 37 páginas, nos traz um conjunto de intervenções epistemológicas que denunciam esses saberes levada a cabo, ao longo dos últimos séculos, sugerindo alternativas epistemológicas que valorizam a diversidade de saberes
No inicio do capitulo o autor ressalta que o pensamento moderno ocidental não tenha sido a única forma de pensamento abissal, sendo que tenham outras fora do Ocidente
A realidade social é dividida através de distinções invisíveis em dois universos distintos:deste lado da linha e do outro lado da linha sendo que estas distinções invisíveis fundamentam as visíveis. O pensamento abissal tem como sua principal cararcteristica a impossibilidade de que as duas linhas andem juntas.
O pensamento abissal consiste na distinção entre o verdadeiro e o falso na qual o autor cita ciência, filosofia, e teologia que é separado pela linha abissal invisível, do conhecimento popular, que é considerado relevante por se encontrar além do universo verdadeiro e falso, que ocorreria na zona colonial, que na constituição moderna representa o não o legal ou o ilegal mas antes o sem lei. A linha abissal transformou o colonial numa dimensão interna do metropolitano.
O autor argumenta de que a realidade é tão verdadeira como era no período colonial sendo que o pensamento abissal moderno ocidental continua a operar as linhas abissais que dividem o mundo humano do sub-humano de tal forma que princípios de humanidade não são postos em causa por práticas desumanas.
O fascismo social é dividido em duas formas: pós-contratualismo; grupos e interesses sociais até agora incluídos no contrato social são dele excluídos, e pré-contratualismo; consiste no bloqueamento do