Epilepsia e Agressividade
Epilepsia de Lobo Temporal, Agressividade e Disfunção do Lobo Frontal
Ana Catarina Pinto
Colégio Paulo VI, 12ºA
Resumo / Abstract
A epilepsia é uma doença neurológica que afeta o sistema nervoso. É conhecida pelas convulsões, sintoma característico de alguém diagnosticado com epilepsia. As convulsões resultam de distúrbios na atividade elétrica do cérebro (quando por algum motivo em muitos neurónios há uma despolarização da membrana seguida da sua repolarização).
Um estudo realizado no Canadá em 1994 (Pallone e Hennessy, 1996) que utiliza uma amostra de 372 homens todos eles presos num hospital mental judiciário de segurança máxima foi verificado que cerca de 20% da amostra possuía anormalidades parciais na estrutura do Lobo Temporal.
A agressividade, na epilepsia, possui um caráter defensivo e surge sob três formas: ictal, interictal e pós-ictal (estas denominações são atribuídas tendo em conta a sua relação com as convulsões).
A disfunção do Lobo Frontal surge em pacientes com Epilepsia de Lobo Temporal e pode causar disfunções executivas e agressividade.
Palavras-chave
Epilepsia, Agressividade, Lobo Temporal, Amígdala, Disfunção do Lobo Frontal
Introdução
Os lobos temporais intervêm na retenção de memórias visuais e emoções, no processamento de estímulos sensoriais e na compreensão da linguagem.
A amígdala está localizada nos lobos temporais e tem um papel fundamental no processamento da memória e das reações emocionais.
A epilepsia é uma doença neurológica que afeta o sistema nervoso. É conhecida pelas convulsões, sintoma característico de alguém diagnosticado com epilepsia. As convulsões resultam de distúrbios na atividade elétrica do cérebro (quando por algum motivo em muitos neurónios há uma despolarização da membrana seguida da sua repolarização).
A relação entre agressividade e a epilepsia é complexa e controversa, e a literatura não chegou a nenhuma conclusão definitiva