Ao analisar a população do setor Leste Universitário pode-se perceber que a classe social predominante foi a media, sendo que a maioria dos moradores são jovens e estudantes universitários. Com base nesse perfil constatou-se que a maioria dessa população possui um nível aceitável de informação em relação à saúde. Percorreram-se as regiões próximas ao Hospital das Clinicas (HC), ao Hospital Araújo Jorge e ao CEBROM. A maioria dos imóveis era residencial, sendo predominantes apartamentos, quantidade razoável de comercio, como restaurantes e supermercados, e um pequeno número de drogarias. Entrevistando os moradores, os mesmos relataram que os serviços de saúde disponíveis são de boa qualidade, porem muitos não os utilizam com frequência, apenas em casos de muita necessidade. Pode-se perceber que os serviços de saúde oferecidos nesta região atendem mais a necessidade de pessoas do interior, como no caso do Araújo Jorge, e também pessoas de uma classe mais baixa. Entretanto, no pequeno número de idosos entrevistados, verificou-se que estes fazem uso bem mais frequente dos sistemas de saúde presentes na região. Isso se deve ao fato de ser uma classe mais fragilizada e que sempre esta a procura de opções mais praticas e de fácil acesso, possibilitando assim uma maior independência. Tomou-se conhecimento que a maioria das pessoas prefere se automedicar, a ter que esperar por uma consulta, que no caso dos hospitais do setor é necessário um longo tempo de espera. Notamos também que o uso de medicamentos da medicina popular esta sempre presente, mesmo entre as pessoas de classe media mais alta, onde a tradição passa de pai para filho. Observou-se muito o uso de chás e xaropes caseiros. No setor Leste Universitário o trânsito de veículos como de pessoas é bastante acentuado, principalmente devido à presença de grandes universidades que se encontram ao redor da Praça Universitária e também devido aos grandes hospitais de referencia, Hospital