Epidemiologia nutricional
Epidemiologia nutricional é uma área (formal) de pesquisa relativamente nova.
Investigadores utilizaram métodos de epidemiologia básica por mais de 200 anos para identificar diversos nutrientes essenciais.
Lind = primeiro “ensaio clínico”, verificando que o consumo de frutas e verduras
frescas poderiam curar o escorbuto.
Antigamente o foco maior era deficiência de nutrientes. Hoje, o principal foco
da epidemiologia nutricional contemporânea se dá nas doenças da civilização ocidental à DCNT. Em contraste com as deficiências nutricionais, essas outras doenças apresentam múltiplas causas (dieta, atividade física, hábitos de vida como uso de cigarro, etc.).
Dieta representa um conjunto complexo de exposições que estão fortemente
relacionadas entre si. A maioria dos indivíduos são expostos a fatores causais hipotéticos; todos comem gordura, fibras etc.. A exposição não pode ser caracterizada como presente ou ausente; são variáveis contínuas, muitas vezes com um intervalo de variação bastante limitado. O consumo de nutrientes é usualmente determinado indiretamente baseado no relato de ingestão de alimentos ou com medição bioquímica.
O maior desafio da epidemiologia nutricional tem sido desenvolver métodos
práticos de mensurar consumo alimentar.
Bioquímica fornece conclusões de que certos nutrientes funcionam como
antioxidantes que podem proteger componentes celulares, reduzindo a incidência de câncer. Experimentos em animais de laboratório fornecem muita informação sobre os efeitos da dieta sobre a ocorrência de doenças e mecanismos de ação. Estudos metabólicos e bioquímicos entre os seres humanos têm rendido informações essenciais sobre os efeitos fisiológicos de fatores dietéticos.
Estudos de Correlação: Diferenças entre ingestão dietética entre países são mais acentuadas do que o consumo dentro do mesmo país. (Porém, em países com dimensões continentais pode não se aplicar)
Grupo de Exposição Especial: