EPIDEMIOLOGIA DO DIABETES MELLITUS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
ALUNO: Fabrício Bastos
Em 1985, 30 milhões de adultos possuíam diabetes de mellitus no mundo. Já em 1995, 35 milhões de pessoas tinham a doença, e em 2002 cerca de 173 milhões de pessoas estavam com diabetes. A projeção para 2030 é de 300 milhões. Dois terços desses indivíduos com esta doença vivem em países desenvolvidos, com crescente proporção nos mais jovens. Esse número esta aumentando devido ao crescimento e envelhecimento populacional, maior urbanização e prevalência de obesidade e sedentarismo, maior sobrevida do paciente com diabetes de mellitus. È importante codificar estes pacientes para planejar de forma racional para melhorar essa situação. No estudo multicêntrico sobre a prevalência de diabetes de mellitus no Brasil, levou se em conta a influência da idade e a tolerância a glicose. Observou-se a variação de 2,7 para 30à 59 anos, e 17,4 para 60 a 69 anos (aumento de 6,4). Outro aspecto destacado é a mudança no estilo de vida no grupo de migrantes, em modo geral interagindo com a sua genética. A incidência do diabetes de mellitus tipo II é difícil de ser determinada em grandes populações, pois envolve vários anos com medições periódicas de glicemia, esses estudos são geralmente restritos a diabetes de mellitus, pois sua manifestação intelectual são bem características (atualmente a diabetes de melitos tipo I vem aumentando na população infantil, com menos de 5 anos). O número de mortes atribuídas no mundo é de aproximadamente de 800 mil, porém essa quantidade é subestimada, pois o diabetes de mellitus geralmente não tem mencionado no óbito devido as suas complicações, principalmente as cardiovasculares e cerebrovasculares. Uma idéia mais realista sugere cerca de 4 milhões de óbitos anuais relacionados a diabetes de mellitus ( 9% do total mundial de morte). No Brasil dados mostram que as taxas de mortalidade apresentam acentuado aumento numa proporção de