Epidemiologia Das Doen As 1
Luísa Alves Medeiros
Aguas Claras – 2015
Ao longo dos anos o processo saúde/doença tem sido redefinida de diversas formas, em sociedades ainda primitivas ,acreditava–se que deuses e espíritos fossem os responsáveis pelos infortúnios que acometiam as pessoas.
Os babilônicos creditava serem vítimas de impurezas e que deveriam purificar–se, os gregos desenvolveram o conceito de physis, que significa considerar o ser humano como um todo devendo ser observado apartir das influências do meio ao qual vivem.
Para Hipocrátes, a doença seria uma espécie de desequilíbrio ou distúrbio no estado natural do corpo.
Sob o ponto de vista psicológico, a doença provoca uma agressão, uma interrupção de continuidade de maneira abrupta não permitindo em muitos casos uma adaptação gradativamente a facticidade, levando o indivíduo a sérios problemas de ordem psicológicas.
O ser doente não é anormal e sim um ser que vivencia uma doença, e em cada época a abordagem dessa doença vem sendo interpretadas de acordo com o que se acreditava ser o certo, algumas pessoas se destacam pelo interesse de investigar, observar e relatar por escrito tais fatos, Hipocrates de Cós deixou mais de 60 escritos na biblioteca da extinta Alexandria,Claudio Galeno de Pergamo, médico e filosofo enfatizou sobre o pneuma, Gerolando Fracastoro escreveu e observou sobre a sífilis e sua transmissão.
AntoonVan Leewenhok descobre as primeira bactérias e parasitas (1676), os glóbulos vermelhos em (1700), a partenogênese (1675) e os espermatozóides em (1677).
Vários outras personalidades históricas se destacaram no campo da epidemiologia Lambert Adolph Quetelet, August Hirsch, que escreveu o Manual de Patologia Geográfica e Histórica e Zeiss, que escreveu o Atlas da Enfermidade.
E a história natural das doenças foi assim sendo descrita pelo conjunto de processos interativos compreendendo as inter - relações causadas pelos agentes que cercavam ,envolviam e influenciavam ,