Epicuro
Valorizada e vista, por muitos na sociedade atual, como o principal objetivo de vida. A felicidade sempre foi e é, discutida e pesquisada, não só por filósofos, mas pelos cientistas em geral. Uma das pessoas que mergulhou no assunto a fim de facilitar o encontro entre as pessoas e esse estado de espírito, foi o filósofo Epicuro. Visto que a felicidade é colocada por muitos como algo quase inalcançável ao ser humano, ele desenvolveu uma teoria sobre a mesma. O primeiro ponto é que, segundo ele, a felicidade não é inalcançável. É um estado que todos nós podemos alcançar, mas não o fazemos pelo fato de procurarmos nos lugares errados. Que lugares seriam esses? Esse é o próximo ponto, apesar de todo mundo poder sim encontrar um meio de ser feliz, as pessoas se esforçam para buscar o material que age como um meio para alcançar a felicidade. O que, segundo Epicuro, não é verdade. O filósofo defende que, para sermos felizes, temos que nos livrar do ciclo vicioso do consumo e de seus bens e chegar assim à "tranquilidade da alma". Essa "tranquilidade" está associada ao não desejar. Para ele, desejos são proporcionalmente inversos à felicidade (ou seja, quanto menos a pessoa deseja mais feliz ela é). Deveríamos então, passar a buscar nos lugares certos, que passam longe dos bens de consumo. Abandonar essa ligação errada entre 'material' e 'estado pleno', nos tornando livres e nos ligando ao espiritual (nossas virtudes). Quem sabe, assim, trilhar o caminho certo até o objeto que move nossa existência.
Epicuro e a morte (apostila de Filosofia I – Carta sobre a felicidade)
“Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade. Não existe nada de terrível na