Epicuro Não temer a morte
Epicuro lamenta que as pessoas fiquem sempre a pensar na morte, pelo fato de que podemos nos imaginar mortos, mais não sabemos qual a experiência de morrer, e por isso muitas pessoas fogem da morte como se fosse o maior dos males, o filósofo acredita que não vale a pena viver eternamente e sim vale você viver por uma maneira que você escolhe. Apesar de inevitável, lutamos constantemente contra a limitação que nos é imposta. Buscamos todos os meios possíveis para preservar a vida.
Epicuro julga que sempre devemos viver o presente que se deve cultivar o prazer, pois com isso a alma permanece imperturbável, assim não ficaremos com a aflição de que a morte poderá alcançar qualquer pessoa e nem a de nós mesmo, e que a morte não nos causa nenhuma dor e sim nós mesmos nos causamos sofrimentos.
“Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar de viver”
Essas considerações fazem sentido na concepção do hedonista de Epicuro, que o bem se encontra no prazer de cada um. Como na sociedade de hoje que a civilização é hedonista que identificamos a felicidade com a satisfação imediata dos prazeres, sobretudo o consumismo: como uma bela casa, um ótimo carro, muitas roupas caras, boa comida, pois com isso sempre buscamos o conforto, que muitas vezes identificamos como o prazer. E também, pela incapacidade de tolerar qualquer desconforto, seja uma simples dor de cabeça ou o enfretamento de grandes dificuldades, doenças e muitas vezes a morte.