Epicurismo e estoicismo
O epicurismo foi fundado por Epicuro de Samos, um filósofo ateniense do século IV a.C. Sendo sua filosofia seguida por muitos outros, denominados epicuristas.
O epicurismo surgiu num momento histórico onde o indivíduo se distancia da política. Há uma decadência sócio-política na Grécia e os filósofos da época tentam conseguir a melhora, o desenvolvimento interior do homem, saindo da “normal” preparação para a política. Talvez, hoje, até possamos traças alguns paralelos com a mesma situação.
Os pensamentos de Epicuro foram mal entendidos e ainda hoje, quando se lida superficialmente com a filosofia dele, tende-se a compreender erroneamente a genialidade e o desapego material deste grande filósofo.
A busca da felicidade para Epicuro centrava-se na busca da libertação, de prazeres na verdade moderados e saboreados também com a razão.
Epicuro era sensato, tinha bom senso, um senso refinado, era nobre de sentimentos, sendo comprovado tal fato em seus textos.
O epicurismo valorizou as sensações como a lógica do conhecimento e a percepção do sensível. Tentou livrar o homem de medos relacionados a vida, morte, deus e outras crenças assustadoras.
Com base na doutrina proposta, o homem poderia eliminar seus temores, que atormentavam sua alma, e sentir-se como um ser realmente integrado à natureza. Uma vez integrado à natureza, é possível dosar e selecionar os prazeres aceitando-os.
Não há prazer imediato, não é esta a maneira que o Epicurismo usa para tratar a questão. Claro, o homem mediano, vulgar, irá compreender o prazer da “pior” maneira possível, porém, o prazer buscado deve ser avaliado pela razão, ser escolhido de maneira prudente.
O prazer deve ser dominado e nunca o contrário.
Viver feliz é o princípio e o fim. Não existe a necessidade de poder ilimitado, ganância e outros. Deve-se saber e ter discernimento para separar aquilo que é prudente.
Epicuro busca um prazer dosado, controlado, que possa trazer felicidade, paz e