Enzimas E L Quidos I Nicos Artigo
1. INTRODUÇÃO
Com o aumento crescente da população mundial e, em consequência, das necessidades de transporte, a queima de combustíveis fósseis aumentou significativamente a emissão de gases poluentes, que são responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta, desgelo das calotas polares, entre outras consequências.
Uma das soluções para enfrentar a crise energética mundial, com grande aceitabilidade, é o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Um exemplo atual é a utilização do bicombustível (biodiesel) como substituto do diesel, hoje, parcialmente, mas com perspectiva de substituição total. Os óleos vegetais são extremamente eficientes em processos de combustão.
Entre os biocombustíveis utilizados atualmente, destacam-se o etanol e o biodiesel. Por possuir características extremamente atrativas, o biodiesel é, sem dúvida, uma alternativa como substituto do diesel mineral. Algumas destas características são:
É obtido a partir matérias-primas renováveis;
Sua combustão gera menos hidrocarbonetos, monóxido de carbono e policíclicos aromáticos do que o diesel, além de não produzir dióxido de enxofre;
Por ser menos viscoso que o óleo diesel, proporciona maior lubricidade do motor, desgastando menos suas partes;
Maior eficiência de queima e diminuição significativa de resíduos nas partes internas do motor;
Estudos de ciclo de vida mostram que o biodiesel gera mais de três vezes a energia necessária do que para sua produção, além de proporcionar um saldo negativo de dióxido de carbono, porque sua biossíntese nas plantas fixa CO2.
Entretanto, pelo fato de ser uma tecnologia atual e em fase de implementação, a produção do biodiesel ainda apresenta inúmeros problemas tecnológicos. A própria síntese do biodiesel exemplifica esses problemas. O biodiesel produzido no Brasil é sintetizado principalmente através da reação de transesterificação entre óleos vegetais e monoalcoóis (metanol ou