ENZIMAS EM ANÁLISES CLÍNICAS E EM TRATAMENTO DE EFLUENTES
As enzimas têm ampla aplicação em análises clínicas pela sua alta especificidade e acurácia das análises. Podem atuar em métodos que medem diretamente um composto ou ser empregadas em métodos que utilizam uma enzima para amplificar outra resposta (imuno-ensaios com enzimas aplicadas), em análises diretas de metabólitos. As enzimas se tornam ferramentas ideais para a análise de um composto contido em um fluído fisiológico completo devido a sua alta especificidade, sendo muito importante na análise de glicose e do colesterol, já que ambos são difíceis de mesurar utilizando métodos químicos tradicionais em fluídos biológicos, como sangue. Os métodos baseados no emprego de enzimas encontram-se disponível comercialmente na forma de kits.
Ensaios indiretos acoplados com enzimas consistem em unir de forma covalente o anticorpo a uma enzima hidrolítica e utilizar a reação catalisada para quantificar o sistema. Devido ao efeito catalítico da enzima o efeito é ampliado tornando os ensaios mais vantajosos ao acoplar as enzimas a um segundo anticorpo espécie – especifica e utilizar a um sistema de ensaio em multicapas. Uma idéia recente é utilizar a uréase acoplada ao anticorpo, nesse sistema a hidrólise da uréia produz uma mudança no valor de pH que pode ser monitorado com a ajuda de uma solução indicadora. A versatilidade do sistema é praticamente ilimitada devido à existência de um número quase infinito de possíveis interações antígeno-anticorpo. As enzimas são utilizadas na avaliação de matérias-primas, avaliação de constituintes alimentícios devido à grande flexibilidade e a aplicabilidade a diferentes tipos de amostras. Podem ser utilizados em quantificações de carboidratos, ácidos, orgânicos, alcoóis, colesterol, triglicerídeos, acetaldeído, uréia, nitrato.
Enzimologia clínica pode-se diagnosticar qualquer alteração fisiológica provocada por possíveis doenças ligadas a determinados órgãos através da medida de