ENZIMAS ANTIOXIDANTES E PROLINA COMO INDICADORES DE ESTRESSE EM GENÓTIPO DE MELOEIRO IRRIGADO SOB TAXAS DE ETo.

TÍTULO: ENZIMAS ANTIOXIDANTES E PROLINA COMO INDICADORES DE ESTRESSE EM GENÓTIPO DE MELOEIRO IRRIGADO SOB TAXAS DE ETo.
AUTORES: V.G. Dias1, A.F. Dutra2, A.R.F. Silva3, W.F. Dutra4. C.H.S.G. Meneses4, A.S. Melo6.
RESUMO: Objetivou-se avaliar a ação da ascorbato peroxidase (APX), da catalase (CAT), da superóxido dismutase (SOD) e da prolina em genótipo de meloeiro irrigado sob diferentes taxas da evapotranspiração (ETo). O experimento foi realizado em campo no município de Catolé do Rocha, PB. O genótipo estudado foi o híbrido Juazeiro do grupo Pele de Sapo cultivado sob quatro taxas de reposição hídrica (100, 80, 60 e 40% da ETo). O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso com cinco repetições, sendo a parcela útil composta por cinco plantas. As amostras foliares para analise de APX, CAT, SOD e prolina foram coletadas 30 minutos antes e após a aplicação das reposições hídricas. A concentração do APX, da CAT e da SOD após suplementação hídrica diminuiu, isso se deve ao fato que as plantas quando submetidas ao estresse hídrico tendem aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), o que propicia aos antioxidantes (APX), (CAT) e (SOD) converter o peróxido de hidrogênio (H2O2) em ascorbato para ser utilizado como substrato no metabolismo vegetal e impedir a formação de lesões e perda da integridade celular. Quanto à prolina, constatou-se diminuição ao iniciar a irrigação, ao passo que aumentou na menor lâmina de irrigação. Esse mecanismo pode externar que o meloeiro ‘Juazeiro’ regula a perda de água mediante o aumento da osmolaridade celular. A ascobarto peroxidade, a catalase, a superóxido dismutase e a prolina podem ser utilizados como indicadoras de adaptabilidade do híbrido de meloeiro ‘Juazeiro’ em condições de déficit hídrico.
PALAVRAS-CHAVE: Cucumis melo L., irrigação, metabolismo vegetal.