enxofre
* Paulo César Teixeira
O enxofre é um elemento químico não-metálico, símbolo S, densidade 2 g/cm3, dureza 1,5 à 2,5, insolúvel na água, ponto de fusão em torno de 115º, massa atômica 32,064, cor amarelo limão variando conforme o teor de impurezas, desde as tonalidades verde e cinza até o vermelho. A exploração das jazidas do enxofre podem ser a céu aberto ou subterrâneas. Na forma de elemento nativo, apresentando-se cristalizado em prisma ortorrômbico, bipiramidal, e na forma de massas reniformes maciças, estalactíticas, como incrustações, terrosas. Pode ser encontrado nos depósitos vulcânicos, bacias de evaporitos e domo salinos.
Na forma de composto ocorre como sulfato (anidrita, barita, gipisita, kieserita) e sulfeto
(calcopirita, pirrotita, esfalerita, galena, arsenopirita, pirita). Outras fontes de extração provem das minas de carvão (pirita), xisto pirobetuminoso, petróleo e fosfogesso (produto obtido na produção do ácido fosfórico, pela ação do ácido sulfúrico sobre rochas fosfáticas).
Dos vários processos que se tentou no passado para a obtenção do enxofre nativo, o que mais se destacou e deu resultados foi em 1890, quando o alemão Herman Frash, desenvolveu o sistema de injeção de água (vapor) à 160ºC sob pressão, provocando uma fusão “ in loco”, bombeando em seguida para a planta de produção. Com esta descoberta, reativou-se uma das maiores reservas mundiais (abandonada em 1865) de enxofre, perto de Lake Charles,
Louisiana nos EUA.
O outro processo bastante conhecido e mais usado atualmente é o “Processo Clauss”. Em
1882, Carl Friedrich Clauss patenteou na Inglaterra seu grande feito. Transformava o H 2S em enxofre elementar com auxilio de um catalisador aquecido em determinada temperatura. O enxofre recuperado provinha dos gases de uma coqueria que produzia gás de iluminação.
Sucessivamente foi aplicado para recuperação de enxofre dos gases do processo Le Blanc, e dos gases de fábricas de sulfureto de carbono.
O enxofre