Enxerto arteria radial
Barlem A B, Saadi E K, Gib M C, Manfroi W C – Enxertos arteriais na cirurgia de revascularização do miocárdio: papel da artéria radial. Rev Bras Cir Cardiovasc 2001; 16(1) 53-7.
Enxertos arteriais na cirurgia de revascularização do miocárdio: papel da artéria radial
Armando Bocchi BARLEM*, Eduardo Keller SAADI*, Marcelo Curcio GIB* Waldomiro Carlos MANFROI**
RBCCV 44205-530 Barlem A B, Saadi E K, Gib M C, Manfroi W C – Enxertos arteriais na cirurgia de revascularização do miocárdio: papel da artéria radial. Rev Bras Cir Cardiovasc 2001; 16(1): 53-7. RESUMO: Devido aos baixos índices de permeabilidade dos enxertos de veia safena, a utilização de artérias como enxerto para revascularizar o miocárdio vem sendo muito testada e tem ganho espaço. A revascularização da descendente anterior com a artéria torácica interna esquerda é padrão-ouro neste procedimento e é realizada rotineiramente na maioria dos Serviços do mundo há pelo menos 15 anos. Além disso, existem evidências de que o acréscimo de outro enxerto arterial ao tratamento pode diminuir a morbi-mortalidade tanto intra-hospitalar quanto a longo prazo (10 anos). Na escolha do 2º enxerto, a artéria radial tem se destacado com bons índices de permeabilidade a médio prazo (84-92% comparada com safena: 70-80% em 5 anos). O vasoespasmo, fenômeno inerente aos condutos arteriais, ocorre em 5 a 10% dos enxertos de radial. A nitroglicerina e os nitratos são as drogas mais eficazes no seu controle e os bloqueadores do cálcio não têm benefício clínico comprovado. Na avaliação da circulação do arco palmar para prevenção de isquemia do membro operado, o Teste de Allen tem sido satisfatório. Parece razoável, portanto, sugerir a associação de outro enxerto arterial à artéria torácica esquerda na tentativa de melhorar os resultados da CRM e que este enxerto seja a artéria radial. DESCRITORES: Revascularização miocárdica, métodos. Artérias mamárias, transplante. Artéria radial,